Muito se fala sobre a necessidade da pessoa física possuir uma reserva de emergência para o caso de eventualidades, mas é necessário que a pessoa jurídica também possua uma reserva financeira para tratar emergências?
Reserva de emergência é diferente de capital de giro. O capital de giro é o montante de caixa reservado para manter a operação no período. Cada empresa tem a sua própria particularidade já que depende do prazo médio de pagamento e recebimento, bem como do volume de caixa necessário para manter a operação.
A reserva de emergência é uma ferramenta para se prevenir de eventualidades que possam acontecer. Podemos utilizar a pandemia do corona vírus como exemplo de eventualidade que consumiu parte da reserva de emergência das empresas. Acidentes, processos trabalhistas, rescisões, roubos são outros exemplos de eventos que acabam consumindo eventualmente este capital.
Agora vem a grande pergunta: você possui um caixa designado para a reserva de emergência? Qual o volume de dinheiro que precisa estar neste caixa?
Não vou me aprofundar em gestão financeira aqui neste tópico, mas é importante saber que quando a empresa guarda muito dinheiro está perdendo a oportunidade de usar esta verba para crescer, enquanto quando a empresa gasta todo o seu dinheiro ou realiza empréstimos para o crescimento ela está assumindo um grau elevado de risco.
Não existe resposta correta para a pergunta acima, cada gestor financeiro tem um apetite diferente para o risco. Não existe uma regra geral, porém por experiência própria eu gosto de definir a reserva de emergência como o valor de 6 meses de custo da operação da empresa.
Cada vez que essa reserva baixa eu volto a segurar as contas para atingir o mesmo objetivo de reserva.
E você, qual a sua reserva financeira?
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